A desumanização do outro é uma das formas mais marcantes do totalitarismo (Hannah Arendt)




































































sábado, 31 de outubro de 2009

Teatro de fantoches na Escola Mário Spinelli em Sorriso/MT: uma forma divertida de aprender Geografia

O Teatro de Fantoche tem desempenhado as mais diversas funções desde as antigas civilizações. Originalmente o “espetáculo fantoches” esteve associado com as manifestações animistas das sociedades primitivas, e eram considerados objetos sagrados. Nas cerimônias dos rituais de magia animista, era utilizado o fantoche ou a máscara que conferiam poder divino ao personagem.
Na antiguidade clássica, os fantoches encontravam-se no interior dos templos, em tamanho grande, e participavam nas festas de iniciação religiosas. Mas, na idade média a representação de figuras cristãs no interior das igrejas com os fantoches e marcaras foram proibidas.
No renascimento o teatro de fantoches encontra adeptos que os fazem ressurgir legalmente, mas nos Adros das Igrejas, nos pátios das casas e nas festas das feiras, defendendo um público popular, começando então uma nova posição definida, na sátira, no humor, e em testemunhos face à ordem reinante.
No Brasil no Período Imperial entre os festejos oficiais da corte ocorria o teatro encenado em palco improvisado, na praça ou algum grande centro. As companhias de fantoches eram de dois tipos: umas fixas que exibiam em salas especiais ou em casas; e as ambulantes que apresentavam nas feiras, ruas movimentadas, adros das igrejas e em dias de festa. Eram os espetáculos de rua, que deixavam maravilhados aqueles que tinham o privilégio de assistir as peças.
Os fantoches atualmente têm função ampliada e enriquecida. Não os encontramos somente nas ruas e nos teatros; vamos encontrá-los na escola e nos programas de televisão. No Brasil o personagem Louro José do programa da Ana Maria Braga da Rede Globo é um dos mais conhecidos, entre outros, como, por exemplo, Jeca Tatu, João Minhoca, Emília e Xaropinho. Nota-se, que os nossos bonecos têm valor recreativo, educativo e social. Influem no comportamento e na formação da psicologia das massas, refletindo, em conseqüência, na atuação de cada povo.
O teatro de fantoches na escola teve o objetivo geral promover uma aprendizagem diferenciada, dinâmica e interativa. Especificamente possibilita a participação dos educandos com diferentes habilidades na atividade teatral; promove o desenvolvimento da imaginação criadora; estimula a percepção com desenvolvimento dos sentidos auditivos e da voz.
Para muitos estudantes o teatro de fantoches apresentou uma alternativa interessante de aprendizagem, entretanto, para outros a proposta não foi satisfatória uma vez que, não conseguiram fazer o próprio boneco- fantoche. A seguir apresento algumas imagens de estudantes do Ensino Médio com seus respectivos fantoches criado por eles para as apresentações.


                                         Turma 3A Matutino – Agosto 2009


Fantoches de meia e reciclado – produção 3 A matutino



  3B com os fantoches reciclados – título do trabalho (Os Agrotóxicos no ambiente)


 3B trabalho - Mato Grosso de tudo um pouco

                                            

3E Vespertino – Titulo do trabalho (Mato Grosso aspectos gerais)


  • 2 I vespertino

 
                                       Estudantes com fantoches de meia  utilizado na apresentação  do trabalho problemas ambientais urbanos



Fantoche de espuma e maquete utilizado para trabalho sobre A vida no cortiço

                                                               

Trabalho- A poluição do ar


                                       Equipe com fantoches e instrumentos musicais   utilizados na apresentação

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Rodovia BR-163

A rodovia BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), foi aberta nos anos 1970 como mais uma das grandes obras de infra-estrutura projetadas pela ditadura militar para, pretensamente, integrar a Amazônia à economia nacional. O asfaltamento da estrada ainda não foi concluído – mas tornou-se, nos últimos anos, reivindicação de vários setores econômicos, sobretudo de produtores da área de influência da rodovia, os quais alegam que a obra poderia facilitar e baratear o escoamento da produção agropecuária em direção ao rio Amazonas.
Além disso, segundo empresários e políticos, a pavimentação da rodovia também poderia encurtar o transporte dos produtos eletro-eletrônicos produzidos na Zona Franca de Manaus até os grandes centros da Região Sul. Por outro lado, agricultores familiares reivindicam políticas e ações que se antecipem à obra para garantir os benefícios que ela promete.
Desta forma, o governo federal lançou um programa de planejamento para a Amazônia definido como “Plano de Desenvolvimento Sustentável para Área de Influência da BR-163” e definiu como área-programa todo o eixo da rodovia Cuiabá (MT) e Santarém(PA).
Segundo o plano da BR-163 sustentável, a área visitada é dotada de riquezas naturais abundantes, das quais dependem populações tradicionais, urbanas, agricultores familiares e mais de 30 povos indígenas. De outro lado, abriga, em especial no Centro-Norte de Mato Grosso, um dos pólos do agronegócio do país, bem como o sudoeste do estado do Pará.
Por todos esses fatores entre outros, o asfaltamento da BR-163 torna-se uma necessidade e um desafio para os movimentos sociais, ONGs, instituições de pesquisa, sindicatos e outras organizações da sociedade civil que defendem um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia.




O gado bovino é  presença constante pela rodovia


Riacho  assoreado