A rodovia BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), foi aberta nos anos 1970 como mais uma das grandes obras de infra-estrutura projetadas pela ditadura militar para, pretensamente, integrar a Amazônia à economia nacional. O asfaltamento da estrada ainda não foi concluído – mas tornou-se, nos últimos anos, reivindicação de vários setores econômicos, sobretudo de produtores da área de influência da rodovia, os quais alegam que a obra poderia facilitar e baratear o escoamento da produção agropecuária em direção ao rio Amazonas.
Além disso, segundo empresários e políticos, a pavimentação da rodovia também poderia encurtar o transporte dos produtos eletro-eletrônicos produzidos na Zona Franca de Manaus até os grandes centros da Região Sul. Por outro lado, agricultores familiares reivindicam políticas e ações que se antecipem à obra para garantir os benefícios que ela promete.
Desta forma, o governo federal lançou um programa de planejamento para a Amazônia definido como “Plano de Desenvolvimento Sustentável para Área de Influência da BR-163” e definiu como área-programa todo o eixo da rodovia Cuiabá (MT) e Santarém(PA).
Segundo o plano da BR-163 sustentável, a área visitada é dotada de riquezas naturais abundantes, das quais dependem populações tradicionais, urbanas, agricultores familiares e mais de 30 povos indígenas. De outro lado, abriga, em especial no Centro-Norte de Mato Grosso, um dos pólos do agronegócio do país, bem como o sudoeste do estado do Pará.
Segundo o plano da BR-163 sustentável, a área visitada é dotada de riquezas naturais abundantes, das quais dependem populações tradicionais, urbanas, agricultores familiares e mais de 30 povos indígenas. De outro lado, abriga, em especial no Centro-Norte de Mato Grosso, um dos pólos do agronegócio do país, bem como o sudoeste do estado do Pará.
Por todos esses fatores entre outros, o asfaltamento da BR-163 torna-se uma necessidade e um desafio para os movimentos sociais, ONGs, instituições de pesquisa, sindicatos e outras organizações da sociedade civil que defendem um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia.
O gado bovino é presença constante pela rodovia
Riacho assoreado
Nenhum comentário:
Postar um comentário