O Teatro de Fantoche tem desempenhado as mais diversas funções desde as antigas civilizações. Originalmente o “espetáculo fantoches” esteve associado com as manifestações animistas das sociedades primitivas, e eram considerados objetos sagrados. Nas cerimônias dos rituais de magia animista, era utilizado o fantoche ou a máscara que conferiam poder divino ao personagem.
Na antiguidade clássica, os fantoches encontravam-se no interior dos templos, em tamanho grande, e participavam nas festas de iniciação religiosas. Mas, na idade média a representação de figuras cristãs no interior das igrejas com os fantoches e marcaras foram proibidas.
No renascimento o teatro de fantoches encontra adeptos que os fazem ressurgir legalmente, mas nos Adros das Igrejas, nos pátios das casas e nas festas das feiras, defendendo um público popular, começando então uma nova posição definida, na sátira, no humor, e em testemunhos face à ordem reinante. No Brasil no Período Imperial entre os festejos oficiais da corte ocorria o teatro encenado em palco improvisado, na praça ou algum grande centro. As companhias de fantoches eram de dois tipos: umas fixas que exibiam em salas especiais ou em casas; e as ambulantes que apresentavam nas feiras, ruas movimentadas, adros das igrejas e em dias de festa. Eram os espetáculos de rua, que deixavam maravilhados aqueles que tinham o privilégio de assistir as peças.
Os fantoches atualmente têm função ampliada e enriquecida. Não os encontramos somente nas ruas e nos teatros; vamos encontrá-los na escola e nos programas de televisão. No Brasil o personagem Louro José do programa da Ana Maria Braga da Rede Globo é um dos mais conhecidos, entre outros, como, por exemplo, Jeca Tatu, João Minhoca, Emília e Xaropinho. Nota-se, que os nossos bonecos têm valor recreativo, educativo e social. Influem no comportamento e na formação da psicologia das massas, refletindo, em conseqüência, na atuação de cada povo.
O teatro de fantoches na escola teve o objetivo geral promover uma aprendizagem diferenciada, dinâmica e interativa. Especificamente possibilita a participação dos educandos com diferentes habilidades na atividade teatral; promove o desenvolvimento da imaginação criadora; estimula a percepção com desenvolvimento dos sentidos auditivos e da voz.
Para muitos estudantes o teatro de fantoches apresentou uma alternativa interessante de aprendizagem, entretanto, para outros a proposta não foi satisfatória uma vez que, não conseguiram fazer o próprio boneco- fantoche. A seguir apresento algumas imagens de estudantes do Ensino Médio com seus respectivos fantoches criado por eles para as apresentações.
Turma 3A Matutino – Agosto 2009
Fantoches de meia e reciclado – produção 3 A matutino
3B com os fantoches reciclados – título do trabalho (Os Agrotóxicos no ambiente)
3B trabalho - Mato Grosso de tudo um pouco
3E Vespertino – Titulo do trabalho (Mato Grosso aspectos gerais)
2 I vespertino
Estudantes com fantoches de meia utilizado na apresentação do trabalho problemas ambientais urbanos
Fantoche de espuma e maquete utilizado para trabalho sobre A vida no cortiço
Trabalho- A poluição do ar
Equipe com fantoches e instrumentos musicais utilizados na apresentação